Não é um sopro que há-de apagar todas as velas. Não mesmo... sei que algumas vão-se apagando paulatinamente...e já nada será como antes. Algo se vai perdendo... Devagar, devagarinho há subjacente um adeus. PN
Meus olhos buscam céus que ainda conservem esperança, menos ventos agitadores, menos gases tóxicos...menos densos e menos estranhos...céus mais idênticos a outros saudosos céus que já vi.
PN
O céu injectado de produtos químicos, de experiências desconhecidas, vai dando sinais evidentes da sua loucura; não existe hipótese de fuga, o ser humano, tornou-se refém das enxurradas copiosas, das suas próprias artimanhas. E agora, Humanidade? Vais submergir? ...PN
E eles fogem com os filhos de braçado, correm desesperados em busca de guarida, em busca de um lugar tranquilo, um acordo definitivo de paz entre eles e os seus outros irmãos. PN